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Vereador de Presidente Vargas é investigado pelo MPMA por esquema de “funcionário-fantasma” em Buriticupu.

por | out 8, 2025 | 0 Comentários

O vereador George Barros Mendes, do município de Presidente Vargas, está sendo investigado pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA) por suposto envolvimento em um esquema de “funcionário-fantasma” na Secretaria Municipal de Agricultura de Buriticupu, que teria causado um prejuízo de R$ 22 mil aos cofres públicos.

A investigação, conduzida pela 1ª Promotoria de Justiça de Buriticupu, resultou no ingresso de uma Ação Civil Pública e de uma denúncia criminal contra o vereador e contra o secretário municipal de Agricultura, Marcos Almeida Lima.

Segundo o Ministério Público, George Barros foi nomeado em outubro de 2023 para o cargo de chefe da Divisão de Serviços Administrativos da Secretaria de Agricultura, porém nunca exerceu efetivamente a função.

Vereador morava em outro município

Durante as apurações, o MPMA constatou que o vereador era desconhecido pelos demais servidores da secretaria, inclusive pelo próprio secretário. Também não havia registro de frequência ou local de trabalho vinculado ao seu nome.

Outro ponto levantado pelo órgão é que, no período da nomeação, George Barros residia em Presidente Vargas, distante cerca de sete horas de Buriticupu, o que reforça a suspeita de que ele nunca desempenhou qualquer atividade funcional na pasta.

Mesmo sem comparecer ao trabalho, o vereador teria recebido integralmente os salários, somando R$ 22 mil até sua exoneração, em dezembro de 2024.

Pedido de devolução e sanções

Na ação civil, o Ministério Público pede que George Barros devolva os R$ 22 mil aos cofres públicos, perca o cargo público, tenha os direitos políticos suspensos e pague multa por enriquecimento ilícito.

Na esfera criminal, o vereador foi denunciado por peculato-apropriação, enquanto o secretário Marcos Almeida Lima responde por peculato culposo, por falha na fiscalização dos servidores sob sua responsabilidade.

O MPMA também ofereceu aos dois um Acordo de Não Persecução Penal (ANPP), que prevê a confissão do crime e o ressarcimento integral do prejuízo causado ao erário.

Do g1 Maranhão.

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