Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado Pastor Gil (PL) negou as acusações de desvio de emendas parlamentares no Maranhão. A denúncia cita mensagens de WhatsApp em que o parlamentar Maranhãozinho solicita a destinação de R$ 1,48 milhão para o município de São José de Ribamar.
Segundo Pastor Gil, a escolha da cidade foi iniciativa própria, motivada pela “votação expressiva que tive lá, sem apoio político, só da igreja”. O deputado explicou que os recursos seriam usados para a construção de um prédio em comemoração aos 100 anos da Assembleia de Deus do Maranhão e que tomou conhecimento da necessidade de verbas por meio de outros pastores.
Sobre o agiota Pacovan, Pastor Gil afirmou que conheceu o indivíduo após já ter se reunido com o prefeito e se comprometido com o envio dos recursos. Ele acrescentou que soube que Pacovan “usava o nome de políticos” e que Eudes tinha problemas com ele.
Em relação a um documento que apontaria supostas propinas, o deputado foi enfático: “Eu só posso dizer que isso é falso e que alguém fez. Isso não é meu, usaram meu nome indevidamente. Alguém pegar isso e me acusar sem comprovação é uma leviandade”.
Outro parlamentar citado, Bosco Costa, disse não conhecer o prefeito de São José de Ribamar nem Pacovan, e afirmou que todas as suas emendas foram destinadas a Sergipe. De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), Costa também teria recebido pedidos de Maranhãozinho para destinar emendas ao município maranhense, embora seu nome apareça no documento. Ele declarou: “Nunca vendi emendas, muito menos para o Maranhão. A verdade aparecerá”.













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